Nesse outro estilhaço malabarista, vertido a silêncios roxos
o tacto é d´inebriar, por acaso
a brisa uma valsa etérea, revestida a campânulas d’aço
as mãos são de cânfora, implorando mais um whisky puro
de brindar às putas.
Do amor sabe-se uma história que acabou mal
e que nada domina a perícia de te ter fechada em casulos de barro.
Quero aí muito mais de ti sobre os plátanos
mais de dentro, espiar o que daqui parece um sopé clandestino,
queria que não fosse só quarto vazio de versos brancos
a intervalos impotentes
mas a invocação despudorada de um Deus perdido d’ amor.
Sacrifico aí todo o vício por um cigarro
ou um pouco que seja do frio na cara.
Escuso a metafísica como doença de que padeço nas férias
e essa silhueta com que saldas exalações de mar.
1 comentário:
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